Crescer... Não tenho outra alternativa, a não ser crescer. E o sinal de que essa hora chegou é ter que enfrentar as pessoas. E lidar com elas. É difícil entender o fato de que cada ser pertence a um mundo, definido por algo que eu posso chamar de “perfil”. Se você não tiver o perfil adequado para fazer parte de determinado mundo, está proibido de entrar no mesmo. A não ser que você finja ser quem você não é, finja ser outra pessoa apenas para estar inserido num meio social. E isso é podre e medíocre.
Não tenho outra alternativa, a não ser crescer. Mas posso escolher entre ser forte ou fraco. E porque tanto preconceito? Porque achar que a sua turma ou o seu “mundo” é o melhor e o correto para se viver. Por que é tão difícil admitir que o outro também tem razão, ou de que ninguém é dono do universo? Eu não sei. Definitivamente não sei. Mas eu juro que estou procurando a resposta, por uma razão desconhecida, inserida no meu inconsciente.
E continuo achando certas pessoas podres, apenas por tentar, de uma forma camuflada, provar que elas são melhores do que todos, em todas as áreas. De que o seu mundo é superior ao meu. E de que eu nunca vou poder entrar no mundo deles. Mesmo que os meus conceitos, em constante mudança, no futuro seja parecido com os conceitos deles. Nunca serei um habitante genuíno daquele mundo. Ao menos que eu use uma máscara, e finja ser quem não sou, mas aí, estaria traindo a mim mesmo. E trair a mim mesmo, jamais. Prefiro enfrentar as pessoas para estabelecer o meu próprio lugar e correr o risco de ter o doce gosto de saber que estou crescendo.
Jurei pra mim mesmo que vou fazer o possível pra isso não doer tanto, já que não posso evitar ser vítima do conceito antecipado alheio. Ou melhor, isso não vai me machucar nunca mais, porque a solução é simples: não se importar com o que os outros dizem. Nunca. Jamais. Isso talvez seja crescer.
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