18 de janeiro de 2013

Eu sei quando você mente.



Eu sei quando você mente. Sinto muito em te dizer, mas consigo perceber todos os sinais que indica quando você vai começar a mentir. Parece ter prazer em me enganar. E eu sei por que você mente. É porque eu sempre acredito. E se eu sou ingênuo suficiente para acreditar em tudo o que você fala, pra que parar de mentir, não é mesmo? Já que a finalidade da sua mentira está tendo efeito, não há porque parar.

O que me deixa triste é que você mente por coisas bobas, situações a qual a verdade não iria doer. Situações ao qual não iria fazer a menor diferença saber a verdade. Mas você insiste em mentir. E agora eu percebo por que: é vício. Começou lá trás com mentiras grandes, e não conseguiu parar mais. Agora, em cada frase posso perceber claramente mentiras, e me pego involuntariamente tentando te compreender, tentando saber o porquê disso, mas não consigo. Tudo o que eu faço por você é em vão. Eu apenas quero te libertar, quero te tirar dessa prisão.

Eu tento buscar respostas no seu passado e descubro que, de alguma forma, o excesso de mentiras vem do fato de você não ter identidade própria. Não sei como acabei associando uma coisa com a outra, mas você mente para me agradar. Mente para não me decepcionar, para não me contrariar, para ser aceito por mim. Mal sabe você que não precisa usar essas ferramentas para eu gostar de você. Eu prefiro você verdadeiro, não montado num personagem. Eu gosto de você do jeito que você é.

Não precisa se esconder atrás dessa figura que você criou só para eu gostar de você. Não precisa me poupar da verdade, de quem você realmente é. Por favor, não me engane, não minta para mim. 


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